Temor e Fascínio - artigo acadêmico





Referenciado na Teoria das Representações Sociais, o texto que sugerimos hoje teve como objetivo investigar 
as representações sociais de ciganos entre os não ciganos, passando também pela dimensão afetiva a elas 
associada. 

O estudo foi desenvolvido em duas etapas por universitários de instituições 
públicas e privadas da Grande Vitória-ES. 

No primeiro estudo (E1), os participantes responderam 
a um questionário estruturado, composto pelos seguintes núcleos de informação: 
evocações livres referentes ao termo ‘ciganos’, campo afetivo relacionado ao objeto de 
representação, níveis de contato com ciganos e dados socioeconômicos.o

No segundo estudo (E2) foram realizadas entrevistas com questões exploratórias acerca do conhecimento dos 
participantes sobre os ciganos, dos sentimentos a eles associados e das experiências de contato 
com este grupo étnico. 

Os dados de E1 foram classificados em três categorias: ‘sentimentos positivos’, ‘sentimentos negativos’ e ‘ambíguos’. 

Na segunda etapa foram entrevistados os sujeitos do grupo ‘sentimentos positivos’, e os resultados permitiram discutir que os indivíduos apresentaram variações nas representações acerca do 
objeto social ‘ciganos’.

 A formação do campo representacional e de sua dimensão afetiva 
estiveram apoiados na imagem dos ciganos (a) como povo alegre, da dança e de roupas 
coloridas, que desperta sentimentos de curiosidade, encantamento e admiração, mas também 
(b) de um grupo que rouba e trapaceia, provocando insegurança, medo e mal-estar entre os não 
ciganos. 

Um trabalho de grande contribuição para a compreensão do universo cigano e de seus reflexos nos gadjes.

 📚O link para acessar o texto completo é:
https://drive.google.com/file/d/1jr_CPwt7HBEHHeE37W5afmT8kSPhAh2y/view?usp=drivesdk

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